Emagrecimento

O SEGREDO das pessoas que CONSEGUEM EMAGRECER

Sabe aquela pessoa que vive tentando emagrecer? Que está sempre controlando o que come e pulando de dieta em dieta? Saiba que existe uma explicação científica para essa dificuldade que é emagrecer. Eu não estou falando aqui de estética, eu estou falando de saúde.

Hoje, a ciência já sabe que pessoas com sobrepeso ou obesidade têm um risco maior de desenvolver várias doenças, incluindo diabetes e hipertensão. Mas, para a maioria das pessoas, emagrecer é realmente difícil. É por isso que no artigo de hoje eu vou te contar os 3 principais motivos que te impedem de emagrecer e como tornar esse processo menos doloroso.

E eu acho que você vai concordar comigo no primeiro motivo, que é responsável por boa parte das desistências da dieta: é sentir fome demais. A fome é um sinal físico natural e importante para a sobrevivência. Afinal, sem alimentos, o corpo não consegue se manter por muito tempo. E ela é coordenada principalmente por dois hormônios: a grelina, que sinaliza quando está na hora de comer, e a leptina, que gera saciedade, o contrário da fome.

Sentir fome, pessoal, não é problema. O problema é que pessoas que estão acima do peso têm um desbalanço desses hormônios. Elas são mais resistentes ao hormônio da saciedade, a leptina, então elas precisam comer mais para ficarem satisfeitas.

E eu vou te explicar por que isso acontece.

A leptina é liberada pelo tecido adiposo e avisa o cérebro que as reservas de gordura são suficientes para manter o organismo funcionando. O papel dela é dizer que, por enquanto, não é necessário comer. É de se esperar, né, que pessoas acima do peso, que têm mais tecido adiposo, liberem mais leptina e, por isso, se sintam mais saciadas. Para quê que você vai sentir fome, se já tem um estoque de energia no seu tecido adiposo?

Mas, por incrível que pareça, não é isso que acontece. Em pessoas que estão acima do peso ou obesas, a leptina não consegue se comunicar com as células do cérebro para enviar o sinal de saciedade. O resultado é a sensação de mais fome. O corpo até produz mais leptina na tentativa de compensar a falha na comunicação, porém mais leptina não corrige essa falha. Mesmo a pessoa liberando mais leptina, aquela saciedade não vem com tanta força.

Até agora, a única forma que temos de restabelecer esses contatos e aumentar a saciedade de alguém com excesso de gordura é através da própria perda de peso. Isso mostra que a dificuldade em comer menos não é frescura, é fisiológico. Para complicar ainda mais, além do desbalanço na sinalização da leptina, um outro hormônio também está desbalanceado: a insulina.

A insulina é liberada pelo pâncreas em resposta ao aumento da glicose no sangue depois de uma refeição. A função mais conhecida da insulina é auxiliar a entrada de glicose do sangue para as células, mas ela também age no cérebro, da mesma forma que a leptina, bloqueando o sinal da fome. Em pessoas saudáveis, a insulina age sem problemas. Só que em pessoas com obesidade, a insulina pode ter dificuldades para se comunicar com os órgãos, causando um acúmulo de glicose no sangue.

Um dos órgãos afetados é o cérebro, o que atrapalha a sinalização de saciedade que deveria ser induzida pela insulina. E com isso, mais uma vez, a fome fica mais evidente do que a saciedade. Juntando tudo, em pessoas que estão acima do peso ou obesos, esse desbalanço hormonal pode fazer com que a fome não seja inibida corretamente e a pessoa não fique saciada, comendo mais. E comer além do necessário é justamente o que causa o ganho de peso. Por isso, emagrecer fica tão difícil.

Depois dessa explicação, já vale a pena enviar esse artigo para quem diz que obesidade é preguiça ou falta de motivação!

Mas nem sempre comer está relacionado à necessidade do corpo por nutrientes. Comemos também por prazer

E esse é mais um fator que impede as pessoas de conseguirem emagrecer. Além da fome física, que existe para nos avisar de que o corpo precisa receber nutrientes, nós também temos um outro tipo de fome, chamado de fome hedônica.

Já tinha ouvido falar dela? É aquela busca por alimentos que está mais associada com o emocional. Isso acontece porque comer também causa uma sensação de prazer, invoca memórias boas e nos motiva a fazer alguma coisa.

Tanto que o ato de comer é também controlado por estruturas do cérebro que coordenam o que os cientistas chamam de sistema de recompensa. Esse sistema associa uma atividade a uma sensação positiva, para que esse comportamento seja reforçado e recompensado com uma sensação de prazer. Comer, assim como se exercitar e fazer algo que você gosta muito, pode ativar esse sistema de recompensa.

Imagine que você está em um rodízio de pizza. Já comeu o suficiente para se sentir saciado e até passou um pouco do ponto. Até que o garçom chega com uma pizza de nutella, a sua preferida. Mesmo sem fome, é bem possível que você decida comer, porque aquela pizza traz uma sensação de prazer. O que é completamente normal.

O problema é que algumas pessoas crescem em um ambiente com uma oferta muito grande de alimentos gordurosos, fast food, doces, e principalmente durante a adolescência, quando o cérebro ainda está amadurecendo, essa oferta exagerada de alimentos gostosos pode ativar o sistema de recompensa de uma forma mais intensa. Com o tempo, esse comportamento fica mais difícil de ser corrigido, e por isso, fica mais difícil dizer não para alguns alimentos. Lembrando que isso não significa que comida vicia, significa que o ambiente que a gente cresce pode dificultar o controle da fome.

Além disso, em pessoas obesas, a inflamação do corpo afeta as estruturas envolvidas no controle da fome hedônica, a fome emocional que eu falei, causando uma propensão a exagerar mais nas comidas mais saborosas, que causam sensação de prazer. Ou seja, além da falha na sinalização de saciedade, as pessoas acima do peso são mais propensas a consumir alimentos menos saudáveis, o que dificulta o emagrecimento.

E o terceiro motivo que te impede de emagrecer é a escolha de dieta inadequada. A Marina, nutricionista e roteirista do canal, conta que é comum ver pacientes frustrados porque não conseguiram seguir a dieta de algum famoso. Ou até seguiram a dieta, mas não tiveram resultados. Essa cultura de dietas prontas só contribui para o fracasso do emagrecimento e a piora da saúde mental das pessoas.

Mas por que essas dietas estão falhando? A pressa é um dos principais motivos que levam uma pessoa a fazer uma dieta inadequada.

A busca por um resultado rápido faz muita gente acreditar em promessas de perda de peso com dieta da sopa, dieta da melancia, e por aí vai. Todas elas têm um valor muito baixo de calorias, que levam a uma perda de peso inicial animadora. Só que ninguém aguenta fazer isso por mais de 3 dias, o corpo precisa de mais nutrientes. E com o retorno aos hábitos anteriores à dieta, o peso também retorna.

Além disso, nessas dietas muito baixas em calorias, é comum que boa parte da perda de peso inicial seja reflexo da perda dos estoques de glicose no músculo, e perda de água. Quando a pessoa começa a ter uma perda de gordura significativa, ela desiste e volta à estaca zero. Ou até pior que a estaca zero, porque junto dessa desistência vem o sentimento de fracasso, de culpa que faz a pessoa comer mais.

Então, com todas essas explicações do vídeo, podemos tirar 4 lições valiosas para ajudar quem precisa emagrecer:

  1. Não siga uma dieta que não foi planejada para você e não tem nada a ver com seus gostos, hábitos e condição financeira;
  2. Se possível, procure um nutricionista. Se não for possível, comece vendo quais trocas simples você já pode fazer na sua alimentação: inserir mais vegetais, reduzir o consumo de açúcar, substituir fast foods por sanduíches, comer mais devagar, se movimentar mais.
  3. Você merece um tratamento empático, respeitoso, de um profissional que reconhece a dificuldade por trás da necessidade de perder peso, mas ainda assim acredita em você e quer contribuir para a melhora na sua qualidade de vida. Não sinta que é “você versus seu nutricionista”. Vocês devem jogar no mesmo time, com os mesmos objetivos;
  4. Se possível, tenha acompanhamento multidisciplinar. Por exemplo: Terapia é um aliado importante para garantir que a relação com a comida esteja saudável e manter a saúde mental em dia, afinal, ela faz parte da saúde física.

Tenha uma boa alimentação, e eu te vejo no próximo artigo. Tchau.

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Confira também essa matéria com outros 3 Superalimentos para Emagrecer Mais Rápido

 

 

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