Saúde

6 EMERGÊNCIAS do DIABETES que você NUNCA pode IGNORAR: Açúcar Alto no Sangue

O diabetes é uma condição crônica que pode levar a complicações graves se não for adequadamente gerenciado. Conhecer as emergências associadas ao diabetes é essencial para prevenir situações que podem colocar a vida em risco. Neste artigo, vamos abordar as seis principais emergências do diabetes, seus sintomas, como preveni-las e o que fazer caso ocorram.

1. Hipoglicemia: Quando o Açúcar no Sangue Está Muito Baixo

Reconhecendo a Hipoglicemia

A hipoglicemia ocorre quando os níveis de açúcar no sangue caem abaixo de 70 mg/dL (ou 3.9 mmol/L). Esta condição pode ser potencialmente grave e apresenta sintomas como tremores, palpitações, suor frio, confusão mental, convulsões e até coma. Alguns pacientes relatam uma sensação de coração acelerado, suor frio e tremores, enquanto outros podem sentir confusão mental ou até mesmo desmaiar.

O Que Fazer

Se você ou alguém próximo apresentar sinais de hipoglicemia, consuma imediatamente carboidratos de rápida absorção, como uma colher de sopa de açúcar, mel ou sucos de frutas. A recomendação é ingerir carboidratos simples, pois eles são rapidamente absorvidos pelo organismo e ajudam a elevar os níveis de açúcar no sangue rapidamente. Evite balas para prevenir engasgos.

Prevenção

Anote todas as ocorrências de hipoglicemia, incluindo as circunstâncias em que ocorreram, para ajudar seu médico a ajustar o tratamento. Tenha sempre à mão um sachê de mel ou outra fonte rápida de carboidrato. Com o tempo, os sintomas de hipoglicemia podem se tornar menos perceptíveis, tornando-se ainda mais importante monitorar regularmente os níveis de glicose no sangue.

2. Hiperglicemia: Quando o Açúcar no Sangue Está Muito Alto

Sintomas da Hiperglicemia

A hiperglicemia pode causar cansaço, náuseas, vômitos, mau hálito, perda de peso inexplicada, sede excessiva e aumento da frequência urinária. Em casos graves, pode levar à cetoacidose diabética (em diabéticos tipo 1) ou ao estado hiperglicêmico hiperosmolar (em diabéticos tipo 2). Esses estados são emergências médicas graves que podem causar desidratação severa, alteração do estado mental e até coma.

O Que Fazer

Na presença desses sintomas, procure imediatamente atendimento médico. Enquanto isso, mantenha-se hidratado, bebendo água regularmente para combater a desidratação. A hidratação é crucial, pois a desidratação pode agravar a hiperglicemia e levar a complicações adicionais.

Prevenção

Monitore regularmente seus níveis de glicose no sangue e siga as orientações de seu médico quanto ao uso de medicamentos e ajustes na dieta. Manter uma alimentação equilibrada e realizar exercícios físicos regularmente pode ajudar a manter os níveis de açúcar no sangue sob controle.

3. Retinopatia Diabética: Complicações na Visão

Importância do Exame de Fundo de Olho

A retinopatia diabética pode levar à cegueira se não tratada. Mesmo sem sintomas visuais, é essencial que todos os diabéticos façam exames regulares de fundo de olho. Diabéticos tipo 2 devem fazer esse exame logo no diagnóstico, e diabéticos tipo 1 cinco anos após o diagnóstico. Esse exame permite a detecção precoce de alterações na retina, possibilitando intervenções que podem prevenir a progressão da doença.

Prevenção

Acompanhamento regular com o oftalmologista pode prevenir complicações graves. Dependendo dos resultados iniciais, a frequência dos exames pode variar entre um e dois anos. Mesmo que não haja sintomas, exames regulares são fundamentais para a detecção precoce de alterações na retina que podem levar à cegueira se não tratadas.

Tratamento

Se a retinopatia for detectada, tratamentos como a fotocoagulação a laser podem ser utilizados para prevenir a progressão da doença. Manter um bom controle dos níveis de açúcar no sangue também é crucial para evitar o agravamento da retinopatia.

4. Emergências Cardiovasculares

Riscos e Prevenção

Diabéticos têm maior risco de infarto e derrame. Manter a pressão arterial sob controle, idealmente em 120/80 mmHg, e controlar os níveis de colesterol e triglicerídeos é crucial. O controle da pressão arterial é particularmente importante, pois a hipertensão é um fator de risco significativo para complicações cardiovasculares em pessoas com diabetes.

Estilo de Vida

Exercícios físicos regulares, pelo menos 150 minutos por semana, ajudam a reduzir riscos cardiovasculares. Evite fumar e limite o consumo de álcool. Monitore também a hemoglobina glicada, mantendo-a em torno de 7%. A prática regular de exercícios, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo, é fundamental para manter o coração saudável e reduzir os níveis de açúcar no sangue.

Tratamento

Medicamentos para controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol podem ser necessários. Discuta com seu médico as melhores opções de tratamento para suas necessidades específicas. A dieta também desempenha um papel crucial no controle dos níveis de colesterol e pressão arterial, então adotar uma alimentação saudável é essencial.

5. Nefropatia Diabética: Complicações nos Rins

Sintomas e Rastreamento

A nefropatia diabética pode ser identificada por inchaço, urina espumosa, náuseas e mudanças na pressão arterial. Todos os diabéticos devem fazer exames de creatinina e de albumina na urina para avaliar a função renal. Esses exames ajudam a detectar precocemente problemas nos rins, permitindo intervenções que podem prevenir a progressão para insuficiência renal.

Prevenção

Realizar esses exames regularmente pode ajudar a detectar problemas renais precocemente, permitindo um tratamento mais eficaz e prevenindo complicações graves. Manter uma boa hidratação e controlar os níveis de açúcar no sangue são medidas fundamentais para proteger a função renal.

Tratamento

Se a nefropatia for detectada, ajustes na dieta, medicamentos e outras intervenções podem ser necessários para prevenir a progressão da doença. O controle rigoroso da pressão arterial e dos níveis de glicose no sangue é essencial para proteger os rins.

6. Neuropatia Diabética: Complicações nos Nervos

Sintomas da Neuropatia

A neuropatia diabética pode causar queimação, dormência e redução da sensibilidade nas pernas e pés. Essas alterações aumentam o risco de feridas e infecções. Sintomas como formigamento, dor aguda ou sensibilidade exagerada ao toque também são comuns.

Cuidados com os Pés

Examine regularmente seus pés para detectar fissuras ou feridas. Converse com seu médico sobre a realização do teste de monofilamento para avaliar a sensibilidade nos pés. Manter a pele dos pés hidratada e usar calçados adequados também ajuda a prevenir feridas e infecções.

Prevenção

Manter os níveis de açúcar no sangue sob controle é a melhor maneira de prevenir a neuropatia diabética. Além disso, realizar exames regulares para avaliar a função nervosa pode ajudar na detecção precoce de problemas.

Tratamento

Medicamentos para aliviar a dor e terapias para melhorar a função nervosa podem ser necessários. Em casos graves, cuidados específicos para prevenir úlceras nos pés e infecções são essenciais.

Conclusão

Manter-se informado sobre essas emergências e adotar medidas preventivas pode fazer uma grande diferença na qualidade de vida dos diabéticos. Se você tem diabetes, lembre-se de seguir as orientações médicas e realizar os exames necessários regularmente. Para mais dicas sobre como controlar o diabetes, assista ao vídeo completo abaixo

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